domingo, 26 de abril de 2009

La mariposa


En el jardín de plenilunio lleno
su tríptico de pétalos se posa,
con la fijeza de una mariposa
que congelara en flor su desenfreno.
Tiene en su cáliz de candor un pleno
aire más fino que nevada rosa,
y del perfume, doncellez premiosa,
la suave gala de blancor sereno.
Vuelta de niebla y música su vida
es retazo de luna: ahí fundida
vobró la noche en su primer rocío.
Así quedó la mariposa en vuelo
sobre la media página del cielo,
¡clavada al aire en alfiler de frío!

De Lilian Serpas, poetisa salvadoreña.

Novas Pupas!

Prezados,
estou aqui para informá-los que as lagartas de Caligo estão empupando, além das Ascias e Methonas. Estamos muito contentes com o resultado de nosso árduo e delicioso trabalho.
O que está nos deixando perplexos é que as caligos empuparam depois de 45 dias. Não sabemos se as crisalidas dessa espécie irão eclodir em pouco tempo. Por enquanto tudo é um mistério, por isso monitoramos passo a passo as metamorfoses dos nossos lepidópteros e vamos informando a todos que conhecemos para trocarmos figurinhas. Espero que em breve possamos postar um filme com o processo de empupamento das borboletas.
Beijos a todos
Paulina
Bióloga
Equipe Borboletário de Osasco
Secretaria de Meio Ambiente

sábado, 11 de abril de 2009

Borboletário no Reporter ECO

Prezados,
Não percam o programa Reporter Eco, da TV Cultura, do dia 12/04, domingo, às 17:00 horas. haverá uma reportagem especial sobre o nosso borboletário. Se perderem, é só acessar o site:
http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/
Assistam e comentem.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

BORBOLETARIO EM MANUTENÇÃO

Prezados,
Em virtude da manutenção que está sendo feito no Borboletário de Osasco, a visitação está suspensa. Dentro de 15 dias o borboletário voltará à normalidade mais bonito e com mais borboletas, para a alegria de todos que nos acompanham neste belo projeto da Prefeitura de Osasco.
Aguardamos a visita de todos.
Paulina Arce

O alarme soa quando somem as borboletas

Antes de chegar à idade adulta, quando adquire asas e passa a gozar de ampla liberdade, a borboleta passa uma fase relativamente longa sob a forma de larva. Fica, então, condicionada a viver agarrada a uma espécie qualquer de vegetal, que Ihe garanta a sobrevivência fornecendo-lhe alimento nas grandes quantidades de que ela tem necessidade. As lagartas que se mostram excessivamente seletivas na escolha de sua planta-alimento estão, teoricamente, ameaçadas, pois se o homem acabar com a planta, acabará também com a borboleta. E cada vez mais escasseiam, no Brasil e nos demais países da América Latina, as espécies nativas de bambus e ingazeiros, que fazem as delicias das larvas.
Isso tem se tornado uma coisa tão marcante, que as borboletas acabaram sendo reconhecidas como uma espécie de barômetro para detectar os ataques do homem ao meio ambiente. Foram cientistas americanos, europeus e japoneses que chegaram a essa surpreendente conclusão, a partir do alarme que soou na costa ocidental dos Estados Unidos, mais precisamente na bala de São Francisco, na Califórnia.
Lá estava localizado o último recanto onde sobrevivia uma pequenina borboleta azulada, a GIaucopsyche Xerces, uma espécie que vinha se tornando cada vez mais rara. Depois que os últimos exemplares de lótus nativos da baía de São Francisco foram destruídos pelos serviços de aterro necessários para ampliar a faixa urbanizada da cidade, a frágil borboletinha azulada nunca mais foi encontrada. Suas lagartas alimentavam-se exclusivamente com as folhas do lótus. O desaparecimento da Xerces despertou a atenção dos cientistas para um fato de conseqüências mais graves: se uma determinada espécie de borboleta escasseia, ou mesmo desaparece, numa determinada região que antes habitava, algo muito grave pode estar ocorrendo por ali com o equilíbrio ecológico.

Aqui no Brasil, já falta pouco para que tenhamos a nossa primeira borboleta extinta pela ação irrefreada dos predadores humanos do meio ambiente. Ela se chama Parides ascanius, e sempre habitou uma faixa estreita e curta do litoral do Rio de Janeiro, justamente a área do litoral brasileiro que mais vem sofrendo os efeitos da voracidade imobiliária que abocanha praia após praia. Ela é uma borboleta de asas negras, listradas de branco e grená, habitante dos mangues e das matas litorâneas. Suas larvas alimentam-se com as folhas de uma trepadeira silvestre, a Aristalochia macroura, uma planta rara e venenosa.
O caso dessa borboleta e de sua planta-alimento é um bom exemplo de como se faz, ao longo de um tempo que se mede por milênios, a evolução de um relacionamento biológico do tipo inseto-planta. Ironicamente, as poucas e raras lagartas da Ascanius ainda existentes no Brasil, talvez as últimas, são cultivadas e preservadas, em cativeiro, por um caçador de borboletas que há mais de quarenta anos se dedica a capturar e exportar esses belos animaizinhos para vários países. Trata-se do catarinense Herbert Miers. Atarantado com as exigências burocráticas do governo para que possa exportar suas azuis - registro, alvará e manter uma criação de larvas -, ele reclama: "Isso só faz sujeira, não é eficiente". Eficiente seria prestar atenção aos alarmes naturais - como as borboletas que desaparecem das matas - e corrigir as distorções que os fazem soar.

Retirado do site da revista Superinteressante.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Bem-vindos

O Borboletário de Osasco é uma iniciativa da Prefeitura de Osasco, através da Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Saúde, cujo objetivo é promover o desenvolvimento sustentável através de práticas interativas de educação para a cidadania. Importante ferramenta de educação ambiental, pretendemos despertar no indivíduo o interesse pela participação nos processos sociais e sua responsabilidade quanto a conservação e preservação do ambiente onde vive, construindo assim um futuro melhor para todos.
Bem-vindos!