As borboletas-monarcas
(Danaus plexippus) são nativas das Américas do Norte e do Sul. No século
XVII, entretanto, espalharam-se para outras partes do mundo. As monarcas foram
vistas primeiramente no Havaí por volta de 1840 e posteriormente em várias ilhas
do Pacífico Sul entre 1850 e 1860. No início da
década de 1870, as primeiras monarcas foram reportadas na Austrália e Nova
Zelândia. Não está claro exatamente como e por que a emigração
ocorreu. Uma possibilidade seria o transporte das monarcas em navios, tanto como
larvas levadas a bordo com as asclépias do estaleiro ou como monarcas adultas
que pousaram nos navios que fariam viagens oceânicas. É muito provável o
envolvimento de humanos no processo, porém não se sabe até que ponto. O fato é que as monarcas da América do Norte conseguem voar mais de 2.200 Km
durante a migração, quando elas deixam o Canadá e vão até a floresta Oyamel de México durante o início da estação de inverno. Sua chegada no México precede as homenagens ao "dia de los muertos" pois os habitantes locais acreditam que essas borboletas carregam os espíritos dos que se foram.
No nosso borboletário, a lagarta da Danaus p. mostrou-se de fácil produção e se adaptou muito bem ao criatório. Porém, a borboleta ainda está se adaptando ao criadouro. Lembramos que as vezes elas demoram mais de um ano para poderem se adaptar totalmente ao local.
São lagartas muito bonitas de se ver e as borboletas são um espetáculo a parte.
Na fase larval, a D. plexippus se alimente de Asclepias curassavica, planta mais conhecida como oficial-de-sala ou erva-do-rato.
Essa espécie faz sucesso no nosso borboletário.
Abraços Alados
Equipe Borboletário de Osasco
Secretaria de Meio Ambiente
Prefeitura de Osasco
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