domingo, 9 de dezembro de 2012

Escolas de Osasco desenvolvem projeto de Horta Orgânica



As unidades educacionais Benedicto Weschenfelder e Profª Elza Carvalho Batiston desenvolvem projetos de horta orgânica, uma na vertical e outra na horizontal. Na EMEF Elza o objetivo foi conscientizar a comunidade escolar sobre o meio ambiente, reciclagem e bom uso de pequenos espaços em casas ou apartamentos, propondo a horta vertical. Já na Weschenfelder, o projeto foi apresentado nas reuniões de HTP com a formação “Alimentação Saudável”.
De acordo com a professora Angélica Aparecida Peixinho, da escola Elza Batiston, tudo começou com a visita ao parque Clóvis Assaf, que fica próximo a escola, para a coleta de materiais, folhas, sementes e galhos para colagem em atividades realizadas pelos alunos.
“Durante a visita ao parque realizamos quadrantes para melhor observação da diversidade de plantas e animais existentes e coleta de materiais para comparação em sala de aula. Em paralelo realizamos experiências e observações com o uso de microscópio, dos materiais coletados, associando o lado negativo observado (lixo) e o positivo, (plantas)”, disse.
 
A partir daí surgiu a ideia da criação de uma horta, a unidade escolar disponibilizou verba para compra de terra adubada e mudas. Cada aluno trouxe sua garrafa pet que foi decorada por ele e depois cortada e amarrada.
Thaís Reis dos Santos, 8 anos, fala da experiência de visitar o parque e conhecer espécie de plantas que ela desconhecia totalmente. “Eu não conhecia e nem sabia para que serviam algumas plantas, a professora me explicou, agora tenho uma horta também em minha casa”, conta a menina.
 
Na Weschenfelder, o projeto “Alimentação Saudável” se estendeu para a formação de uma horta caseira, onde professores e funcionários puderam plantar suas próprias mudas e experimentar o cultivo de temperos orgânicos.
“Nosso trabalho tem crescido de forma significativa, uma vez que conseguimos reunir um grupo de pais que se envolveram nas atividades nos finais de semana e estendemos o convite aos professores para aderirem ao projeto. Temos um grande colaborador, o Sr. Paulo Adelson, que além de acompanhar todo o processo até aqui vivido foi o direcionador de boa parte das ações. Atualmente as crianças do segundo ano também estão envolvidas e cuidam diariamente da horta, que por ser orgânica, não recebe nenhum tipo de veneno, adubo ou fertilizantes”, conta a gestora da unidade, Elaine Aparecida Bomtempo Mendes.
Na horta são cultivados oito tipos de hortaliças e temperos, e a perspectiva de ampliar para frutos e legumes.
 Heid de Souza, mãe de aluno disse que a filha vive falando na horta. “Ela se envolveu de tal forma que vive desenhando pé de cebolinha”, disse Heid sorridente. Já Isabella Meira Oliveira, 8 anos, que cuida diariamente da horta disse, ”eu plantei, rego, já colhi e até comi!”, fala toda orgulhosa.
Além de trabalhar com a questão da alimentação saudável, as crianças tem explorado a horta como um todo. Aprenderam sobre a função do sol, do ar, da sombra e da água, a importância destes elementos e seu equilíbrio para o sucesso da colheita.
O projeto continua em andamento nas duas unidades, através da criação de um herbário, onde serão catalogadas as espécies plantadas por cada aluno, além das pesquisas.
Para a secretária de Educação Marinalva Oliveira, tanto um projeto como o outro, são importantíssimos para a conscientização da preservação do meio ambiente e da importância dos alimentos para a saúde. “Quando a criança pesquisa e vivencia situações como essas, desde a infância, com certeza será um adulto mais responsável com as questões ambientais e preocupado com sua alimentação, aprendendo a escolher alimentos que irão fazer bem a sua saúde”, disse.
 

5 comentários:

  1. Deveria O Ministério da Educação criar um movimento em todas as escolas públicas o isentivo de criação de horta, incentivava as crianças e pais nesse nova cultura de alimentação horganica, mudança de habitos alimentares. Teríamos mais saúde e redução de doenças e gastos de recursos públicos. Vamos formar uma corrente do bem a favor da implantação das hortas escolares.

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  2. as hortas escolares não devem ter fim comercial, e sim de aprendizagem, assim, não precisam ser grandes e a escola pode eleger gerentes pela horta a cada dois meses. Porém uma horta comunitária, de cooperativas por exemplo, que a escola possa participar pode ser interessantemente para a merenda escolar e a aprendizagem dos estudantes ao mesmo tempo. Neste caso as prefeituras podem ser parceiras.

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  3. as hortas escolares não devem ter fim comercial, e sim de aprendizagem, assim, não precisam ser grandes e a escola pode eleger gerentes pela horta a cada dois meses. Porém uma horta comunitária com a participação da escola pode ser interessantemente para a merenda escolar e a aprendizagem dos estudantes.

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  4. O Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Meio Ambiente poderiam criar a disciplina Educação Ambiental que de fato pode garanti no Plano de Curso as aulas práticas sobre as hortas. Se cada escola tivesse recursos para produzi parte da sua alimentação sem uso de agrotóxicos, com certeza o nível de aprendizagem melhoraria.

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