“As borboletas-monarca estão para o clima e conservação como o canário está para
as minas de carvão. São as primeiras a morrer e servem de sinal para um problema
grave”, afirmou Maxim Larrivée, professor da universidade de Ottawa e criador do
ebutterfly.ca, portal lançado neste ano para
a observação de borboletas. As borboletas são espécies muitos sensíveis e vulneráveis às mudanças. O
desaparecimento das monarcas é um claro sintoma de que algo vai mal com a
biodiversidade. Os maiores problemas encontrados pelas monarcas estão no México,
local onde costumam passar o inverno. Com o aumento da temperatura global, elas
não estão conseguindo sobreviver e acabam morrendo antes mesmo do acasalamento.
A ONG WWF já havia alertado sobre a queda do número de borboletas naquele país.Para tentar a sobrevivência, as borboletas-monarcas estão buscando habitats em locais onde nunca haviam sido vistas antes. Na cidade de Edmonton, no Canadá, as borboletas foram vistas pela primeira vez neste ano, um sinal de que estão sendo obrigadas a irem mais ao Norte para buscar ambientes frios. O problema da ida das borboletas para estes lugares é que elas não conseguem retornar para o Sul, onde desenvolvem as suas larvas.
Mesmo com o alerta dos cientistas, não existe uma política específica para a manutenção das borboletas. “Estados Unidos, Canadá e México sabem da importância das monarcas, mas quase todos os esforços de proteção são realizados por organizações não governamentais e cientistas”, disse Jorge Rickards, diretor da WWF.
Fonte: www.terradagente.com.br
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